Dolomita é um mineral formador de rocha composto de carbonato de cálcio e magnésio (CaMg (CO3) 2). Seu nome é uma homenagem ao mineralogista francês Déodat Gratet de Dolomieu, que descreveu suas propriedades pela primeira vez no final do século XVIII. A dolomita é freqüentemente encontrada em Rocha sedimentar formações e podem ocorrer em uma variedade de cores, variando do branco ao cinza, rosa, verde ou até marrom.

composição: A dolomita é quimicamente semelhante à calcário, pois ambos são compostos principalmente de carbonato de cálcio (CaCO3). No entanto, a dolomita possui um componente adicional de magnésio (MgCO3), o que a torna um carbonato duplo. Este teor de magnésio distingue a dolomita do calcário.

FORMAÇÃO A dolomita se forma em vários ambientes geológicos, normalmente por meio de um processo chamado dolomitização. Este processo envolve a alteração de calcário por fluidos ricos em magnésio. Os íons magnésio substituem alguns dos íons cálcio na estrutura mineral, levando à formação de dolomita.

Estrutura de cristal: A dolomita cristaliza no sistema de cristal trigonal. Sua estrutura cristalina é semelhante à do calcite (uma forma comum de carbonato de cálcio), mas possui camadas alternadas de íons cálcio e magnésio.

Propriedades físicas: A dolomita é frequentemente reconhecida por sua cor rosada ou cinza distinta e sua dureza relativamente alta na escala de Mohs, geralmente variando de 3.5 a 4. Ela também exibe frequentemente um brilho perolado a vítreo.

Usos: A Dolomita tem diversas aplicações práticas na indústria e na construção. É utilizado como fonte de magnésio e cálcio na produção de metais e ligas. Também é triturado e utilizado como material de construção, principalmente como material de base para estradas, como agregado em concreto e como enchimento em diversos produtos como tintas, plásticos e cerâmicas.

Importância Geológica: Rolamento Dolomita rochas podem ser indicadores importantes para a compreensão da história geológica de uma área. A sua presença pode fornecer informações sobre as condições ambientais passadas, tais como a composição de mares antigos e os processos que levaram à sua formação.

Considerações de saúde: Embora a dolomita natural seja geralmente segura, certos produtos que contêm dolomita finamente moída, como suplementos dietéticos e antiácidos, levantaram preocupações sobre possíveis riscos à saúde devido à presença de vestígios de metais pesados, como conduzir. É importante usar esses produtos com cautela e seguir as orientações de saúde.

Em resumo, a dolomita é um mineral com características distintas, muitas vezes formada através de processos geológicos que envolvem a alteração do calcário. Sua composição e propriedades físicas únicas o tornam valioso em diversas aplicações industriais e como indicador geológico.

Polimorfismo & Série: Forma duas séries, com anquerita e com kutnohorita.

Grupo Mineral: Grupo Dolomita.

Nome: Honors Dieudonne (D´eodat) Sylvain Guy Tancr`ede de Gratet de Dolomieu (1750–1801), geólogo e naturalista francês, que contribuiu para as primeiras descrições das espécies em dolostone.

Associação: fluorita, barita, calcite, siderita, quartzo, sulfetos metálicos (hidrotérmicos); calcite, celestino, gesso, quartzo (sedimentar); talco, serpentina, magnesita, calcita, magnetita, diopside, tremolita, forsterita, volastonita (metamórfico); calcite, ankerite, siderite, apatita (carbonatitos).

Formação Geológica e Ocorrência

Dolomita mineral e uma rocha
Dolomita mineral e uma rocha

A dolomita se forma através de um processo geológico conhecido como dolomitização, que envolve a alteração de calcário pré-existente ou rico em cal. rochas sedimentares. Este processo ocorre ao longo de milhões de anos e normalmente envolve a interação de fluidos ricos em magnésio com o carbonato de cálcio. minerais na rocha. Aqui está uma explicação mais detalhada da formação geológica e ocorrência da dolomita:

  1. Fonte de fluidos ricos em magnésio: O processo de dolomitização requer uma fonte de fluidos ricos em magnésio. Esses fluidos podem vir de uma variedade de fontes, incluindo água do mar, águas subterrâneas ou soluções hidrotérmicas. À medida que estes fluidos ricos em magnésio circulam através da rocha, eles interagem com os minerais de carbonato de cálcio.
  2. Substituição de Cálcio por Magnésio: Na dolomitização, os íons magnésio (Mg2+) substituem alguns dos íons cálcio (Ca2+) dentro da estrutura mineral do carbonato de cálcio. Esta substituição altera a composição mineral de carbonato de cálcio puro (calcita) para uma combinação de carbonato de cálcio e magnésio (dolomita). O processo de substituição iônica ocorre durante longos períodos de tempo.
  3. Mudanças na estrutura cristalina: A substituição do cálcio pelo magnésio afeta a estrutura cristalina da rocha. Os cristais de dolomita têm uma forma romboédrica distinta e consistem em camadas alternadas de íons de cálcio e magnésio. Esta estrutura cristalina é diferente da estrutura hexagonal simples da calcita.
  4. Ambientes Sedimentares: A dolomita pode se formar em uma variedade de ambientes sedimentares, incluindo ambientes marinhos, lacustres (lagos) e evaporíticos. Em ambientes marinhos, por exemplo, a água do mar rica em magnésio interage com sedimentos calcários, levando à dolomitização. Ambientes evaporativos, onde a evaporação da água concentra minerais, também podem facilitar a formação de dolomita.
  5. Tipos de rocha dolomita: O resultado da dolomitização é a formação de rochas ricas em dolomita. Essas rochas podem incluir dolomita, que é o equivalente ao calcário, mas composta principalmente de dolomita. Dolostones podem variar em textura de grão fino a grão grosso, e sua cor pode variar de cinza pálido a vários tons de rosa, verde ou marrom.
  6. História Geológica: A ocorrência de rochas contendo dolomita pode fornecer informações valiosas sobre a história geológica de uma área. Por exemplo, a presença de dolomite pode indicar alterações passadas na química do mar, tais como alterações nas concentrações de magnésio e cálcio. Essas rochas também podem refletir os processos que ocorreram durante a diagênese, que é a transformação de sedimentos em rocha sólida.
  7. Variações Regionais: A ocorrência de dolomita pode variar de acordo com a região e o contexto geológico. Algumas áreas apresentam extensas formações dolomíticas, enquanto em outras podem ser relativamente escassas. As condições necessárias para que ocorra a dolomitização, como a disponibilidade de fluidos ricos em magnésio, influenciam a sua distribuição.

Em resumo, a dolomita se forma através do processo de dolomitização, onde fluidos ricos em magnésio interagem com minerais de carbonato de cálcio em rochas sedimentares, levando à substituição de magnésio por cálcio. Este processo ocorre em longas escalas de tempo geológicas e pode resultar na formação de rochas ricas em dolomita com propriedades físicas e químicas distintas. A ocorrência de dolomita fornece pistas valiosas sobre a história da Terra e os processos geológicos que moldaram sua superfície.

Propriedades Químicas da Dolomita

Pedaços de dolomita, tipo de embalagem solta

Dolomita é um mineral de carbonato de cálcio e magnésio com fórmula química CaMg(CO3)2. Suas propriedades químicas decorrem de sua composição, que inclui carbonato de cálcio (CaCO3) e carbonato de magnésio (MgCO3). Aqui estão as principais propriedades químicas da dolomita:

  1. composição: A fórmula química da dolomita reflete sua composição, que consiste em um átomo de cálcio (Ca), um átomo de magnésio (Mg) e dois íons carbonato (CO3) na estrutura mineral. O arranjo desses átomos dá origem às propriedades distintas da dolomita.
  2. Solução sólida: A dolomita pode formar uma série de soluções sólidas com o mineral anquerita, que é um membro rico em ferro do mesmo grupo mineral. Nesta solução sólida, proporções variáveis ​​de ferro (Fe) pode substituir o magnésio na estrutura da dolomita.
  3. Estrutura de cristal: A dolomita tem uma estrutura cristalina trigonal, semelhante à calcita (outro mineral comum de carbonato de cálcio). No entanto, a presença de magnésio na dolomita leva a diferenças distintas em sua rede cristalina. A estrutura cristalina da dolomita consiste em camadas alternadas de íons de cálcio e magnésio mantidas juntas por íons de carbonato.
  4. Dolomitização: O processo de dolomitização envolve a substituição de magnésio por parte do cálcio em minerais de carbonato de cálcio. Essa substituição iônica altera as propriedades do mineral e leva à formação de dolomita. A extensão da dolomitização pode influenciar as propriedades e a aparência do mineral.
  5. Solubilidade: A dolomita é menos solúvel em água que a calcita. Embora ambos os minerais reajam com ácidos fracos para liberar dióxido de carbono (efervescência), a reação da dolomita é geralmente mais lenta devido ao seu teor de magnésio. Esta propriedade é frequentemente usada como teste de diagnóstico para distinguir entre dolomita e calcita.
  6. Cor: A presença de oligoelementos e impurezas pode dar à dolomita uma gama de cores, incluindo branco, cinza, rosa, verde e marrom. A coloração específica depende do tipo e concentração de impurezas presentes.
  7. Brilho: A dolomita normalmente exibe um brilho vítreo a perolado em suas superfícies de clivagem. Esse brilho é resultado da maneira como a luz interage com as superfícies do cristal.
  8. Dureza: A dolomita tem uma dureza de cerca de 3.5 a 4 na escala de Mohs, tornando-a relativamente mais dura que a maioria das rochas sedimentares, mas ainda mais macia que minerais como o quartzo.
  9. Gravidade específica: A gravidade específica da dolomita varia dependendo de sua composição e impurezas, mas geralmente fica entre 2.8 e 2.9.
  10. Reatividade: A reatividade da Dolomita com ácidos é uma característica distintiva. Quando exposta a ácidos fracos como o ácido clorídrico, a dolomita reage e libera gás dióxido de carbono, resultando em efervescência. Esta reação é um teste útil para identificar dolomita no campo.

Em resumo, as propriedades químicas da dolomita são definidas pela sua composição como mineral carbonato de cálcio e magnésio. Sua estrutura cristalina, solubilidade, cor, brilho e outras características decorrem do arranjo de seus átomos e da presença de magnésio em sua estrutura mineral.

Propriedades Físicas da Dolomita

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A dolomita é um mineral com propriedades físicas distintas que decorrem de sua estrutura cristalina e composição química. Aqui estão as principais propriedades físicas da dolomita:

  1. Cor: A dolomita pode exibir uma ampla gama de cores, incluindo branco, cinza, rosa, verde e marrom. A cor específica depende da presença de impurezas e oligoelementos no mineral. Cores diferentes são frequentemente devidas a variações na estrutura cristalina do mineral causadas por essas impurezas.
  2. Brilho: A dolomita normalmente exibe um brilho vítreo (vítreo) a perolado em suas superfícies de clivagem. O brilho resulta da forma como a luz interage com as superfícies lisas do mineral, conferindo-lhe um brilho característico.
  3. Transparência: A dolomita é geralmente translúcida a opaca. A luz pode passar através de seções finas do mineral, mas peças mais grossas tendem a ser opacas.
  4. Sistema Cristal: A dolomita cristaliza no sistema cristalino trigonal, formando cristais romboédricos. Este sistema cristalino dá à dolomita suas formas cristalinas distintas e simetria.
  5. Hábito de Cristal: Os cristais de dolomita geralmente formam cristais romboédricos (em forma de diamante) com faces planas e ângulos que lembram triângulos equiláteros. Esses cristais também podem ocorrer em agregados ou massas granulares.
  6. Decote: A dolomita exibe três direções de clivagem perfeitas que se cruzam em ângulos próximos a 60 e 120 graus. Planos de clivagem são frequentemente vistos como superfícies planas em cristais de dolomita.
  7. Dureza: A dolomita tem uma dureza Mohs de cerca de 3.5 a 4, o que significa que é relativamente macia em comparação com minerais como o quartzo. Pode ser arranhado com uma lâmina de faca ou cobre centavo.
  8. Densidade: A densidade da dolomita varia dependendo de sua composição e impurezas, mas geralmente fica na faixa de 2.8 a 2.9 gramas por centímetro cúbico.
  9. Gravidade específica: A gravidade específica da Dolomita, uma medida de sua densidade em comparação com a densidade da água, normalmente varia de 2.85 a 2.95.
  10. Fratura: A dolomita tem fratura concoidal a irregular, o que significa que quebra com superfícies curvas ou irregulares. A natureza da fratura pode variar com base nas condições específicas da amostra mineral.
  11. Efervescência: Um dos testes característicos da dolomita é a sua reação com ácidos fracos, como o ácido clorídrico. Quando a dolomita é exposta a esses ácidos, produz gás dióxido de carbono, resultando em efervescência. Esta reação distingue a dolomita de minerais como a calcita.
  12. Onda: A faixa da dolomita, que é a cor do pó do mineral, geralmente é branca. No entanto, pode variar dependendo das impurezas presentes na amostra.

Em resumo, as propriedades físicas da dolomita são definidas por sua estrutura cristalina, clivagem, dureza, cor, brilho e outras características. Essas propriedades tornam a dolomita facilmente distinguível de outros minerais e contribuem para seus diversos usos em indústrias como construção, agricultura e manufatura.

Propriedades ópticas da dolomita

A propriedades ópticas da dolomita descrevem como o mineral interage com a luz e como ele aparece quando visto sob diversas condições de iluminação. Essas propriedades são importantes para identificar e caracterizar minerais em ambientes geológicos e laboratoriais. Aqui estão as principais propriedades ópticas da dolomita:

  1. Índice de refração: A Dolomita possui um índice de refração que varia dependendo de sua composição e impurezas. O índice de refração é uma medida de quanta luz é curvada ou refratada quando entra no mineral. O índice pode ser utilizado para calcular o ângulo crítico para reflexão interna total, o que é importante para a compreensão do comportamento da luz dentro do mineral.
  2. Birrefringência: A dolomita apresenta birrefringência, que é a diferença entre os índices de refração em diferentes direções cristalográficas. Esta propriedade faz com que a luz se divida em dois raios à medida que passa pelo mineral, resultando em padrões de interferência quando vista sob um microscópio polarizador.
  3. Pleocroísmo: O pleocroísmo é a propriedade de alguns minerais de exibir cores diferentes quando vistos de diferentes direções cristalográficas. No caso da dolomita, o pleocroísmo é tipicamente fraco e o mineral pode apresentar pequenas variações de cor quando girado.
  4. Polarização: Quando vista sob um microscópio polarizador, a dolomita pode exibir uma gama de cores de interferência devido à sua birrefringência. Essas cores são indicativas da estrutura e orientação cristalina do mineral.
  5. Extinção: A extinção refere-se ao fenômeno em que as cores de interferência em um mineral desaparecem quando ele é girado sob polarizadores cruzados em um microscópio. O ângulo em que isso ocorre pode fornecer informações sobre a orientação dos cristais do mineral.
  6. Geminação: Os cristais de dolomita às vezes podem apresentar geminação, onde dois ou mais cristais crescem juntos com uma relação de orientação específica. A geminação pode resultar em padrões repetidos ou arranjos simétricos de faces de cristal e pode afetar as cores de interferência observadas em um microscópio polarizador.
  7. Transparência e Opacidade: A dolomita é geralmente translúcida a opaca, o que significa que a luz pode passar através de seções finas do mineral, mas não através de porções mais espessas.
  8. Halos Pleocróicos: Em alguns casos, o decaimento radioativo de urânio na rocha circundante pode produzir halos pleocróicos em torno de minerais como a dolomita. Esses halos resultam da coloração induzida pela radiação do material mineral adjacente.
  9. Fluorescência: A dolomita normalmente não exibe forte fluorescência sob luz ultravioleta (UV). No entanto, algumas amostras de dolomita podem apresentar respostas de fluorescência fracas, dependendo do seu teor de impurezas.

No geral, as propriedades ópticas da dolomita, como birrefringência, pleocroísmo e cores de interferência, são ferramentas valiosas para identificação e caracterização de minerais. Essas propriedades, quando observadas em um microscópio de polarização, podem ajudar geólogos e pesquisadores a obter informações sobre a estrutura, composição e história da formação do cristal do mineral.

Importância e usos

A dolomita tem vários usos importantes em diversas indústrias devido às suas propriedades químicas e físicas únicas. Aqui estão algumas das principais aplicações e significados da dolomita:

  1. Construção e Materiais de Construção: A dolomita é comumente usada como material de construção e construção. A dolomita triturada é frequentemente usada como material de base para estradas, calçadas e caminhos. Fornece uma base estável e ajuda a prevenir a erosão e o assentamento. Agregados de dolomita também são utilizados na produção de concreto e asfalto para aumentar a resistência e durabilidade desses materiais.
  2. Produção de magnésio: A dolomita é uma fonte significativa de magnésio, um elemento essencial usado em uma ampla gama de aplicações. Serve como matéria-prima na produção de magnésio metálico e ligas. A dolomita pode ser calcinada (aquecida a altas temperaturas) para extrair o óxido de magnésio (MgO), que pode ser usado em vários processos industriais.
  3. Aplicações agrícolas: A dolomita é usada como condicionador de solo na agricultura para melhorar o equilíbrio do pH de solos ácidos. Contém cálcio e magnésio, que são benéficos para o crescimento das plantas. A dolomita pode ajudar a neutralizar a acidez do solo, promover a absorção de nutrientes e aumentar a fertilidade geral do solo.
  4. Aditivo Fertilizante: A dolomita às vezes é usada como aditivo em fertilizantes para fornecer uma fonte de cálcio e magnésio. Esses nutrientes são importantes para a saúde e o crescimento das plantas. Os fertilizantes à base de dolomita são particularmente úteis para culturas que requerem níveis mais elevados de magnésio, como tomate e pimentão.
  5. Materiais refratários: O alto ponto de fusão da Dolomita e sua resistência ao calor e ao fogo a tornam adequada para uso em materiais refratários. Esses materiais são usados ​​em fornos industriais, fornos e outras aplicações de alta temperatura onde a resistência ao calor é crucial.
  6. Produção de Cerâmica e Vidro: A dolomita é utilizada na produção de cerâmica e vidro como fonte de magnésio e cálcio. Pode melhorar as propriedades dos esmaltes cerâmicos e aumentar a durabilidade dos produtos de vidro.
  7. Tratamento de água: A dolomita às vezes é usada em processos de tratamento de água para ajudar a remover impurezas da água potável e de águas residuais. Pode auxiliar na remoção de metais pesados ​​e fornecer alcalinidade para neutralizar a água ácida.
  8. Fundição de metais: A dolomita pode ser usada como agente fundente em processos de fundição de metais. Ajuda a diminuir o ponto de fusão dos materiais processados, o que pode melhorar a eficiência da extração do metal.
  9. Pedra Dimensional: Certas variedades de dolomita com cores e padrões atraentes são usadas como pedras ornamentais e decorativas em arquitetura e paisagismo. Essas pedras são frequentemente polidas e usadas em bancadas, pisos e outros elementos de design interno e externo.
  10. Estudos Geológicos e Paleontológicos: As rochas contendo dolomita desempenham um papel na compreensão da história geológica da Terra e podem fornecer informações valiosas sobre as condições e mudanças ambientais do passado. Fósseis e estruturas sedimentares dentro de rochas dolomíticas oferecem pistas sobre ecossistemas antigos e ambientes marinhos passados.

No geral, a diversidade de utilizações da dolomite sublinha a sua importância em diversas indústrias, desde a construção e agricultura até à produção industrial e aplicações ambientais. As suas propriedades como fonte de magnésio e cálcio, bem como as suas características físicas únicas, fazem dele um recurso mineral versátil e valioso.

Dolomita vs. Calcário: Diferenças e Comparações

Dolomita e calcário são minerais carbonáticos frequentemente encontrados em formações rochosas sedimentares. Embora compartilhem algumas semelhanças, eles também apresentam diferenças distintas em termos de composição, propriedades e formação. Aqui está uma comparação entre dolomita e calcário:

composição:

  • Dolomite: Dolomita é um mineral de carbonato de cálcio e magnésio com fórmula química CaMg(CO3)2. Contém íons cálcio (Ca) e magnésio (Mg) em sua estrutura cristalina, o que lhe confere uma composição de duplo carbonato.
  • Calcário: O calcário é composto principalmente de carbonato de cálcio (CaCO3). Falta o componente de magnésio encontrado na dolomita.

FORMAÇÃO

  • Dolomite: A dolomita se forma através do processo de dolomitização, onde fluidos ricos em magnésio interagem com calcário pré-existente ou sedimentos ricos em cal. Os íons de magnésio substituem alguns dos íons de cálcio na estrutura mineral, resultando na formação de dolomita.
  • Calcário: O calcário se forma através do acúmulo e litificação (compactação e cimentação) de sedimentos de carbonato de cálcio. Pode originar-se do acúmulo de conchas, coral fragmentos e outros materiais ricos em carbonato de cálcio.

Estrutura de cristal:

  • Dolomite: A dolomita cristaliza no sistema de cristal trigonal. Sua estrutura cristalina consiste em camadas alternadas de íons de cálcio e magnésio mantidas juntas por íons de carbonato.
  • Calcário: O calcário pode consistir em várias formas cristalinas de carbonato de cálcio, incluindo calcita (cristais rômbicos) e aragonite (cristais ortorrômbicos).

Dureza:

  • Dolomite: A Dolomita tem uma dureza de cerca de 3.5 a 4 na escala de Mohs.
  • Calcário: A dureza do calcário pode variar, mas geralmente fica na faixa de 3 a 4 na escala de Mohs.

Reação ácida:

  • Dolomite: A dolomita reage com ácidos fracos como o ácido clorídrico para liberar gás dióxido de carbono com efervescência, embora a reação seja geralmente mais lenta que a da calcita.
  • Calcário: O calcário reage mais prontamente com ácidos fracos, como o ácido clorídrico, produzindo uma efervescência mais vigorosa.

Aparência:

  • Dolomite: A dolomita pode exibir uma variedade de cores, incluindo branco, cinza, rosa, verde e marrom, dependendo das impurezas.
  • Calcário: O calcário costuma ser de cor clara, sendo comuns tons de branco, creme, bege e cinza.

Usos:

  • Tanto a dolomita quanto o calcário têm vários usos industriais e comerciais, incluindo materiais de construção, suplementos agrícolas e aditivos de fabricação. No entanto, o teor de magnésio da dolomita a torna particularmente valiosa como fonte de magnésio em diversas aplicações.

Em resumo, embora a dolomita e o calcário sejam minerais carbonáticos e frequentemente encontrados juntos, eles apresentam diferenças em sua composição, formação, estrutura cristalina, propriedades físicas e reatividade com ácidos. Essas diferenças contribuem para seus papéis distintos em processos geológicos e em diversas aplicações industriais.

Distribuição

A dolomita é distribuída em todo o mundo e pode ser encontrada em uma variedade de ambientes e configurações geológicas. Sua distribuição está intimamente ligada aos processos de dolomitização e à disponibilidade de fluidos ricos em magnésio. Aqui estão algumas regiões notáveis ​​e configurações geológicas onde a dolomita é comumente encontrada:

  1. Bacias Sedimentares: A dolomita é frequentemente associada a bacias sedimentares, onde se forma em ambientes marinhos, lacustres e evaporíticos. Bacias sedimentares em todo o mundo, antigas e modernas, podem hospedar rochas contendo dolomita.
  2. Mar Antigo Depósitos: Muitos ambientes marinhos antigos, como os das eras Paleozóica e Mesozóica, preservaram formações ricas em dolomita. Esses mares antigos continham as condições necessárias para que a dolomitização ocorresse.
  3. Plataformas carbonáticas: A dolomita é freqüentemente encontrada em ambientes de plataforma carbonática, onde mares quentes e rasos fornecem as condições ideais para o acúmulo de sedimentos carbonáticos. Essas plataformas podem variar de recifes modernos a plataformas antigas de várias épocas geológicas.
  4. Ambientes Evaporíticos: Em bacias evaporíticas, onde a água evapora e deixa minerais concentrados, a dolomita pode se formar em associação com outros minerais evaporíticos como gesso e halita.
  5. Veias Hidrotermais: A dolomita também pode ocorrer em veias hidrotermais formadas por fluidos quentes e ricos em minerais que interagiram com rochas pré-existentes.
  6. Montanha Cintos: Em certos cinturões montanhosos, a dolomita pode ser encontrada em zonas metamórficas de contato, onde se forma através da interação de fluidos quentes de fontes intrusivas. Rochas ígneas com rochas carbonáticas.
  7. Cavernas e paisagens cársticas: A dolomita pode ser associada a cavernas e paisagens cársticas, onde processos de dissolução criam vazios subterrâneos e depósitos minerais.

Regiões notáveis ​​onde rochas contendo dolomita são encontradas incluem:

  • Dolomitas, Itália: As Montanhas Dolomitas, no norte da Itália, são famosas por suas extensas formações rochosas dolomitas, onde o mineral foi descrito pela primeira vez. Essas montanhas fazem parte dos Alpes Calcários do Sul.
  • Centro-Oeste dos Estados Unidos: A região Centro-Oeste dos Estados Unidos, incluindo partes dos estados de Indiana, Ohio e Michigan, contém depósitos significativos de dolomita que foram extraídos para materiais de construção.
  • Espanha: A Península Ibérica, incluindo áreas de Espanha, possui formações dolomíticas bem conhecidas.
  • China: A China é outro país com extensos depósitos de dolomita, e o mineral é frequentemente usado para diversos fins industriais.
  • África do Sul: As formações dolomíticas podem ser encontradas em partes da África do Sul, particularmente em regiões com sedimentos ricos em carbonato.

É importante notar que embora a dolomita seja generalizada, sua distribuição pode variar significativamente com base na história geológica, atividade tectônica, ambientes sedimentares e condições geológicas locais. Como resultado, a dolomita pode ser encontrada em diversos locais ao redor do mundo, contribuindo para a sua importância geológica e econômica.

Referências

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