Verdadeiras pedras preciosas, incluindo safiras, esmeraldas, rubis, tanzanite e turmalina.

1. Comportamento geoquímico do cromo

Chromium (Cr) é um elemento litófilo, o que significa que se concentra em silicato minerais em vez de fases metálicas. Sua distribuição é fortemente influenciada por:

  • Ultramáfico e Máfico Rochas: O cromo é enriquecido no manto terrestre, particularmente em peridotitos e cromititas.
  • Metassomatismo: fluidos hidrotermais pode transportar Cr, especialmente em zonas de subducção onde ocorre a serpentinização.
  • Estado de oxidação: O Cr³⁺ é estável na maioria dos ambientes geológicos, enquanto o Cr⁶⁺ (tóxico, solúvel em água) se forma em ambientes oxidantes.

Por que o Cr não ocorre em todas as pedras preciosas?

  • Raio iônico: Cr³⁺ (0.615 Å) corresponde de perto a Al³⁺ (0.535 Å), permitindo a substituição em corindo (rubi) e berilo (esmeralda).
  • Elemento incompatível: Cr não se encaixa bem em quartzo or feldspato estruturas, o que explica sua raridade nesses minerais.

2. Formação de Rubi (Coríndon, Al₂O₃)

Rubis requerem:

  1. Ambientes ricos em alumínio e deficientes em sílica (por exemplo, mármore ou basalto) depósitos).
  2. Fonte de cromo (tipicamente de rochas ultramáficas próximas).

Principais cenários geológicos para rubis

A. Rubis metamórficos (hospedados em mármore)

  • Exemplo: Mogok, Mianmar; Vietnã (Luc Yen).
  • Processo de Formação:
    • Os calcários (CaCO₃) se metamorfoseiam em mármore sob altas temperaturas.
    • Fluidos de perto rochas máfico-ultramáficas introduzir Cr em coríndon rico em Al.
    • Reação principal:Al3+(in corundum)+Cr3+(from fluids)→Cr-doped Al2O3(ruby)Al3+(in corundum)+Cr3+(from fluids)→Cr-doped Al2​O3​(ruby)

B. Rubis relacionados ao basalto

  • Exemplo: Tailândia, Camboja, Austrália.
  • Processo de Formação:
    • Os basaltos alcalinos transportam xenocristais de rubi do manto.
    • O cromo é obtido de peridotitos do manto or eclogitos.

C. Rubis Hidrotermais

  • Exemplo: Alguns depósitos africanos (por exemplo, Malawi).
  • Processo de Formação:
    • Fluidos ricos em Cr circulam através de fraturas, depositando rubi em zonas de cisalhamento.

3. Formação Esmeralda (Berilo, Be₃Al₂Si₆O₁₈)

Esmeraldas requerem:

  1. Berílio (Be) + Cromo (Cr) no Mesmo Ambiente (cru!).
  2. Configurações tectônicas específicas (Normalmente pegmatitos próximos a rochas ultramáficas or depósitos hospedados em xisto negro).

Principais cenários geológicos para esmeraldas

A. Esmeraldas hospedadas em xisto preto

  • Exemplo: Colômbia (Muzo, Chivor).
  • Processo de Formação:
    • Xistos ricos em matéria orgânica liberam Cr durante o metamorfismo.
    • Be é introduzido por fluidos hidrotermais de granitos próximos.
    • Reação principal:Be2++Al3++Cr3++SiO44−→Be3Al2Si6O18:Cr3+(emerald)Be2++Al3++Cr3++SiO44−​→Be3​Al2​Si6​O18​:Cr3+(emerald)

B. Esmeraldas relacionadas a pegmatitos

  • Exemplo: Zâmbia, Brasil.
  • Processo de Formação:
    • Cr de serpentinitos próximos reage com fluidos pegmatíticos ricos em Be.

C. Esmeraldas da Zona de Cisalhamento Tectônico

  • Exemplo: Madagascar, Afeganistão.
  • Processo de Formação:
    • O cisalhamento cria caminhos para fluidos contendo Cr e Be.

4. Por que algumas esmeraldas são verde-azuladas (vanádio vs. cromo)?

  • Esmeraldas Colombianas: Cr³⁺ puro → verde intenso.
  • Esmeraldas brasileiras/zambianas: Muitas vezes contêm Fe²⁺/Fe³⁺, modificando a cor para verde-azulado.
  • Esmeraldas Vanadianas (ex.: Brasil): V³⁺ pode substituir Cr³⁺, produzindo tons de verde ligeiramente diferentes.

5. Implicações da Exploração

  • Rubis: Olhe perto contatos de mármore/ultramáficos or basaltos alcalinos.
  • Esmeraldas: Foco em Pegmatitos ricos em Be perto de rochas contendo Cr or preto xisto zonas.

Estudo de caso: Esmeraldas colombianas

  • Estranheza geológica: A compressão tectônica dos Andes forçou os granitos Be contra os folhelhos Cr, criando condições ideais para a formação de esmeraldas.

Conclusão

A presença de Cr em rubis e esmeraldas é uma prova de raras coincidências geológicas— onde sistemas ricos em Al/Be se cruzam com fontes de Cr. A compreensão desses processos ajuda gemólogos a rastrear as origens e auxilia mineradores na exploração.